Pina Baush, The Complaint of an Empress, 1990, 106'.
Hoje foi um dia inteiramente dedicado à Pina Baush. The Complaint Of An Empress, da própria Pina Baush, seguido de Coffee with Pina de Lee Yanor e Lissabon Wuppertal de Fernando Lopes.
Gosto muito da Pina Baush, e custa-me muito dizer isto, mas em The Complaint of an Empress passei os 106 minutos mais longos dos últimos tempos. Por muito experimental que fosse o filme, por muito que seja dito que é uma obra de referência, eu estive prestes a sair da sala. Não saí porque não é coisa que costume fazer; de facto, só me lembro de ter saído de uma sala de cinema a meio de um filme uma vez, há uns 10 anos atrás, quando fui ver Celebrity do Woody Allen. Na altura não aguentei, e embora goste muito deste realizador, o trauma tem-me impedido de voltar a tentar ver esse filme.
Mas voltando a The Complaint of an Empress, o que me pareceu foi que tudo era completamente desconexo, embora possa colocar a hipótese de que o facto dos poucos diálogos existentes não terem sido legendados também não tenha ajudado (sinceramente não me parece que tenha sido isso...). As imagens talvez funcionassem enquanto peça de carácter instalacional, mas como filme, foram um sofrimento. A Pina Baush foi uma grande bailarina e uma coreógrafa genial; ainda bem que não se dedicou ao cinema.
Coffee with Pina e Lissabon Wuppertal acabaram por surgir como uma lufada de ar fresco. Gostei especialmente de Coffee with Pina, que já andava com vontade de ver há algum tempo.
"Movement is the main theme in my works as a photographer. From this derives my dialogue with the world of dance. Meetings with various choreographers have become a significant part of my artistic work. The film Coffee with Pina is an intimate dialogue with the choreographer Pina Bausch. I gave freedom to my intuitions and visual associations while filming, and later on, by setting it up in the film. This way the film was built: like filmed photographs. I was looking for crossed moments, between infinite tenderness, to a sudden explosion of violence and a loss of control. And maybe, what appears to us is a magical freedom beyond any bodily experience, where anyone can turn momentarily to a dancing man." [Lee Yanor]
Gosto muito da Pina Baush, e custa-me muito dizer isto, mas em The Complaint of an Empress passei os 106 minutos mais longos dos últimos tempos. Por muito experimental que fosse o filme, por muito que seja dito que é uma obra de referência, eu estive prestes a sair da sala. Não saí porque não é coisa que costume fazer; de facto, só me lembro de ter saído de uma sala de cinema a meio de um filme uma vez, há uns 10 anos atrás, quando fui ver Celebrity do Woody Allen. Na altura não aguentei, e embora goste muito deste realizador, o trauma tem-me impedido de voltar a tentar ver esse filme.
Mas voltando a The Complaint of an Empress, o que me pareceu foi que tudo era completamente desconexo, embora possa colocar a hipótese de que o facto dos poucos diálogos existentes não terem sido legendados também não tenha ajudado (sinceramente não me parece que tenha sido isso...). As imagens talvez funcionassem enquanto peça de carácter instalacional, mas como filme, foram um sofrimento. A Pina Baush foi uma grande bailarina e uma coreógrafa genial; ainda bem que não se dedicou ao cinema.
Coffee with Pina e Lissabon Wuppertal acabaram por surgir como uma lufada de ar fresco. Gostei especialmente de Coffee with Pina, que já andava com vontade de ver há algum tempo.
"Movement is the main theme in my works as a photographer. From this derives my dialogue with the world of dance. Meetings with various choreographers have become a significant part of my artistic work. The film Coffee with Pina is an intimate dialogue with the choreographer Pina Bausch. I gave freedom to my intuitions and visual associations while filming, and later on, by setting it up in the film. This way the film was built: like filmed photographs. I was looking for crossed moments, between infinite tenderness, to a sudden explosion of violence and a loss of control. And maybe, what appears to us is a magical freedom beyond any bodily experience, where anyone can turn momentarily to a dancing man." [Lee Yanor]
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