Paul Strand Wall Street, New York, 1915 |
Uma retrospectiva do trabalho do fotógrafo Paul Strand (1890-1976), a não perder! Vale a pena a viagem; a mostra, comissariada por Rafael Llano, reúne 114 fotografias de diferentes períodos do percurso deste fotógrafo, de 1915 a 1976.
A exposição estrutura-se em torno de dez grandes temas: “A princípio foi Manhattan”, “A câmara investiga a natureza”, “A câmara investiga a cultura: México”, “História e tradições da América do Norte”, “Povoações e cultura europeias”, “Trabalhadores do nosso tempo”, “A democracia à escala global”, “A máquina e o progresso”, “Raízes familiares” e “A vida infinita no meu jardim”.
“A princípio foi Manhattan” reúne as primeiras composições fotográficas de Paul Strand, ilustrando o aparecimento da “straight photography”. De forma objectiva, surgem retratos, paisagens urbanas, a máquina e o progresso.
Em “A câmara investiga a natureza” são apresentadas fotografias de paisagem e pormenores de elementos naturais.
“A câmara investiga a cultura: México” dá-nos a visão de Paul Strand sobre o povo e a cultura mexicana.
Em “História e tradições da América do Norte” são exibidas algumas das mais importantes fotografias do projecto Time in New England, que retratava o espírito dos pioneiros americanos.
“Povoações e cultura europeias” dá a conhecer as fotografias de Strand produzidas durante o seu 'exílio' na Europa.
“Trabalhadores do nosso tempo” reune parte de uma colecção de retratos de operários, agricultores, artesãos, etc.
“A democracia à escala global” mostra as imagens produzidas por Strand durante as viagens que fez pelo Egipto, Marrocos e Gana, demonstrando o seu interesse por cada cultura local e eventual possibilidade de desenvolvimento social.
“A máquina e o progresso” apresenta essencialmente paisagens industriais de países em vias de desenvolvimento.
“Raízes familiares” reúne uma série de retratos colectivos que evocam essencialmente a dinâmica presente nas relações familiares.
“A vida infinita no meu jardim” dá a conhecer as últimas imagens captadas por Strand. O fotógrafo, já idoso, continua a fotografar toda a beleza da natureza, agora reunida no seu jardim.
Organizada pela Fundación Pedro Barrié de la Maza, esta exposição resulta da colaboração entre a Aperture Foundation, entidade depositária do arquivo do fotógrafo, e o Philadelphia Museum of Art.
Fundación Pedro Barrié de la Maza
Policarpo Sanz, 31
Vigo, Espanha
Até 11 de Janeiro
De terça a domingo, das 12h00 às 14h00 e das 18h00 às 21h00
Para mais informações: www.aperture.org/strand/
2 comentários:
Fui lá a seguir ao natal. Valeu bem a pena a tempestade e o frio que apanhei para lá chegar em cima das minhas duas rodas.
Devia era ter tomado atenção ao horário que postaste... é que cheguei tinha acado de fechar e estive toda a tarde, numa cidade chuvosa, à espera que reabrisse.
repetia de novo tudo outra vez.
É um horário que não lembra a ninguém! Mas a exposição valia bem a espera.
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