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sábado, 25 de outubro de 2008

"Hunger", Steve McQueen

© Steve McQueen
Still de Hunger, 2008

Violento, dramático, controverso, apaixonante e profundamente emotivo, Hunger é uma experiência multi-sensorial que nos dá uma visão da Greve de Fome do IRA, mais concretamente dos últimos meses de vida de Bobby Sands na prisão de Maze em Belfast, na Irlanda do Norte.

O processo construtivo desta longa metragem é brilhante ao ponto de provocar no espectador reacções fortíssimas tanto a nível físico como emocional.

Todo o ambiente retratado é sentido e percepcionado com uma intensidade brutal. Para esse facto contribui em muito a mestria da direcção de fotografia levada a cabo por Sean Bobbit. Grande parte do filme desenvolve-se numa sucessão de planos que sugerem verdadeiras "pinturas". Submerso em tanta tragédia, em termos visuais, é absolutamente deslumbrante.

Merece ser visto num grande écran, pois só desse modo é possível absorver plenamente o impacto desta "obra de arte total".



3 comentários:

Anónimo disse...

A ira da fome ...descarnada e crua ocupa várias pulsões .

Selectividade com gosto , um beijo menina


da mulher liberta

Aquela que procura Oz disse...

Que inspirada, Madame Libertina!

Feliz em ver-te por aqui. Este fim-de-semana será pessoalmente... temos "maletas" para pôr em dia. :)

Beijinhos

João Amaro Correia disse...

obra de arte total.
dúrissimo e dulcíssimo.

j

 
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