Documentário da autoria de Bruno de Almeida sobre o movimento/grupo Homeostética, que surgiu em Lisboa nos anos 80, na Escola Superior de Belas-Artes.
Segundo Fernando Brito "(...) a Homeostética foi uma coisa que teve um sentido afectivo para mim (...), era um espaço e as pessoas exerciam-se nesse espaço, mas não sei se esse exercício era muito profissional, além de que as pessoas traziam para a Homeostética o que não levavam para as galerias (…). A Homeostética foi um espaço de liberdade partilhada (...), retrospectivamente a Homeostética foi uma espécie de Situacionismo. Foi uma situação em que houve imensa deriva, em que houve imensa dinâmica e isso nunca se chegou a conhecer (...)" [Serralves]
Já Manuel João Vieira descreve o espírito do movimento como: "É moderno. É desusado. É pandeireta. É pato assado."
Eu gostei particularmente das cerca de 3 dezenas de manifestos que escreveram (em meia dúzia de anos... tão produtivos!) e do último Congresso Homeostético que decorreu em Lagos (sem dúvida fresquinho).
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